EDUCAÇÃO, A CHAVE DO
DESENVOLVIMENTO
Francisco Vaz Brasil
A chave do
desenvolvimento e do crescimento econômico fundamenta-se na melhoria da
qualidade da educação da população e da universalização do ensino. A
valorização da mão-de-obra qualificada é um elemento gerador de eficácia e de
serviços competitivos. Não se trata, apenas, de investir em máquinas e em
infraestruturas. O país deve formar, captar e manter nas suas fronteiras
pessoas com capacidade de operar e tornar rentáveis tais equipamentos e
infraestruturas.
A deficiência educacional é a responsável
por boa parte dos problemas existentes em outras áreas. Um povo que recebe
educação de qualidade, automaticamente tem cultura, poder de discernimento e
pensamento próprio. Devido a isso, sabe separar o que é bom e o que é
prejudicial, zelar pela sua saúde, lutar por seus direitos. A educação deve ser
a preocupação número um de uma nação,, porque é ela que dá origem a todo o
resto. Se a ausência da educação afeta a estrutura de toda uma nação, sua
presença pode ser a única chave para resolver o poço da exclusão social.
A educação é a base, o pilar de
sustentação, única e verdadeira indutora do desenvolvimento de uma sociedade. Logo
sua importância é suprema e vital, em todo aparelho do desenvolvimento de
qualquer país. No domínio social, por exemplo, permite que as pessoas saibam os
seus direitos e aprendam a lutar por eles, exigir soluções para os problemas da
saúde, saneamento, segurança e outros problemas sociais, como a geração de
emprego e renda.
No campo econômico permite que as pessoas
estejam habilitadas e qualificadas técnica e intelectualmente para enfrentar o
mercado de trabalho, seja nas empresas estatais, seja nos empreendimentos
privados, e isto fortalece o setor produtivo das indústrias para consumo
interno e externo, gerador de receitas para essas pessoas e para o estado. No
plano político, faz com que todo o sistema político-institucional tenha mais
credibilidade técnica, profissional e até ética, reduzindo o risco do país face
aos credores internacionais. Estabilidade política, macroeconômica e melhores
realidades sociais, viabilizando maior qualidade de vida dos cidadãos. Por
último garante as pessoas um nível cultural que lhes permite encontrar sempre
soluções para cada novo desafio que surja, capaz de viabilizar o futuro do seu
desenvolvimento.
A educação definitivamente interfere em
sua economia de um país. Optar por investir na educação, em projetos de pesquisa,
em ciência e tecnologia e, enfim qualificar cada vez mais seus profissionais. Este
investimento, desenvolve profissionais qualificados que, no futuro, produzirão
tecnologia de ponta e, consequentemente, tornarão a economia do país mais
solidificada.
O governo brasileiro trata
das questões econômicas e educacionais como funções distintas. Mas educação e
desenvolvimento estão intrinsecamente associados. Investindo na formação de
estudantes eles se tornam profissionais qualificados e aumentam o nível da
produção do país. Precisamos oferecer oportunidade de
ensino e educação aos jovens e adultos e investir maciçamente em bolsas de
mestrado e doutorado aos talentos que estão espalhados por todo o território
nacional.
É por isso que ela deve ser acessível a
todos e a melhor possível. E com um pouco de esforço do governo, da iniciativa
privada e da sociedade civil, podemos levar uma educação de excelência aos
quatro cantos do país.
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