PREPÚCIO, O GLANDE
Resumo de uma biografia não autorizada
JAMIL
DAMOUS
Prepúcio, O Glande, nasceu em 69 A.D. na região da
Cornualha, nobre da Casa dos Karalhus. Desde pequeno, o nosso futuro grande
filósofo demonstrou vivo interesse pelas questões da cópula anal, do felatio e
do cunnilingus.
Quando atinge a maioridade, Prepúcio passa a ser
chamado de O Glande, devido a problemas de dicção e ao acentuado tamanho de sua
cabeça. Nos primeiros anos de sua formação universitária, Prepúcio ganha a sua
fama de gênio ao travar a famosa polêmica com seu mestre Esquilau, O Escroto,
em torno da correta pronúncia da palavra clitóris (ou clítoris? Na época todos
se engajaram na polêmica, tomando um partido ou outro). É quando surge a
expressão “tirar o pescador do barquinho”, cunhada pelo próprio Prepúcio quando
investigava pessoalmente um dos milhares de grelos ou pinguelos, no seu duro
trabalho de pesquisa de campo.
A sua tese, brilhantemente defendida ao final do
curso, intitulada “A MEDIDA DO CU É A ROLA TODA”, é até hoje matéria
obrigatória nos círculos acadêmicos e nunca ninguém conseguiu contestá-la por
inteiro. Quem mais se aproximou disso, já no século XX, foi a professora
italiana Graciosa Rodella em seu opúsculo “ALGUMAS RESTRIÇÕES À MÁXIMA DE
PREPÚCIO”, no qual ela tenta contestar a até então incontestável máxima, em
especial no capítulo “NO MEU NÃO”.
Após conseguir o doutorado, Prepúcio conhece aquela
que viria a ser sua inseparável companheira, Lili, A Libertina, moça tímida que
servia cafezinho na Corte, mas que nas próprias palavras de Prepúcio em sua
autobiografia “MINHA VIDA DARIA UM FILME DE SACANAGEM”, tratava-se de “um
verdadeiro vulcão”.
A famosa frase que começa com as palavras “Agora
procederemos...” (C. Fodovsky, in “Prepúcio, Uma Vida Devassa”) foi proferida
na noite de núpcias de Prepúcio e Lili.
Na Corte do Rei Príapo III, O Safado, Prepúcio
exerceu o cargo de preceptor do príncipe Onan, introduzindo-o no aprendizado da
técnica do chamado “Cinco contra Um”, e da princesa Clímenes no nobre esporte
bretão do “SPIDERFIGHT” (o famoso “briga de aranha” ).
Data dessa época, o célebre “Discurso das Sete
Perguntas”: no Parlamento da Cornualha, ao final de seu pronunciamento, ele
lança para uma platéia deslumbrada diante de sua oratória, as seguintes
questões transcendentais:
• Sentais na maçaranduba?
• Agasalhais um croquete?
• Entubais uma brachola?
• Abocanhais um robalo?
• Segurais um vergalhão?
• Pegais na Perestroika?
• Engasgai-vos com uma Glasnost?
Prepúcio, o Glande, tem um fim inglório. Morre numa
lagoa ao tentar afogar um ganso. Mas seus feitos chegaram aos nossos dias e
todo ano ele é lembrado na festa de seu aniversário na Cornualha: trajando
longos xinbungos, adornados com qualhiras, anéis de couro nos dedos, os
prepucianos entoam cânticos em memória de Prepúcio. Nos céus das cidades, o
Passaralho voa.
https://www.facebook.com/notes/jamil-damous/prep%C3%BAcio-o-glande-resumo-de-uma-biografia-n%C3%A3o-autorizada/741077619239960?comment_id=8487385¬if_t=like
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