Último
sonho juvenil
Paulo
R. C. Guedes
Curicas,
cangulas, rabiolas, piruetas,
perseguíamos borboletas,
até hoje elas nos seguem!
Chuteiras, gandulas, padiolas, muletas,
pulávamos roletas,
até hoje elas nos contam!
Chaveiros, bulas, gaiolas, amuletos,
entupíamos maletas,
até hoje elas nos guardam!
Caveiras, mandíbulas, violas, guetos,
enchíamos viletas,
até hoje elas nos sonham...
Ainda bem que o relógio despertou!
perseguíamos borboletas,
até hoje elas nos seguem!
Chuteiras, gandulas, padiolas, muletas,
pulávamos roletas,
até hoje elas nos contam!
Chaveiros, bulas, gaiolas, amuletos,
entupíamos maletas,
até hoje elas nos guardam!
Caveiras, mandíbulas, violas, guetos,
enchíamos viletas,
até hoje elas nos sonham...
Ainda bem que o relógio despertou!
(Paulo R. C. Guedes, Belém do Pará, 1975).
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