tário planeta esqueceu justo naquela noite, de trabalhar, quando o princepezinho de saint-exupèry ouviu da raposa que “tu és responsável por aquilo que cativas”. corri aos sertões euclidianos e, as vidas secas daquela terra em prosa de graciliano em suas memórias do cárcere. seguida vi o sal sobre os corpos dos cangaceiros de lampião, os mortos de canudos e dos 111 corpos de carandiru, sem contar as mortes a sangue frio da família clutter, em holcomb, pelas palavras de capote. os dias passam correndo e, então, aprendo que copiar de um é plágio, mas copiar de muitos é pesquisa. ora vamos, sim senhor: ctrlc+ctrlv e eis que às proximidades do louvre, wilde mostra retrato de dorian gray e na riviera escocesa aparece Joyce e seu retrato do artista quando jovem sendo mostrado aos dublinenses. Bate-me uma saudade enorme de o quinze de Raquel e vejo que ninguém escreve ao coronel Gabriel. A angústia aumenta. volto à minha infância na busca dos três mosqueteiros de dumas, nas aventuras de huckleberry finn, dou umas voltinhas com moby dick, do Twain e passo direto a uma visita a truman capote à breakfast at tiffany’s junto com audrey hepburn e finalmente deleito-me em memórias de um natal de capote, nos contos de grimm, espanto o corvo de poe, nos poemas walt whitman, vuelvo a los diecisiete e ouço violeta parra, tropeço na pedra de Drummond e caio nos versos de soneto da fidelidade, com vinícius. a noite vai chegando. Ah, como suave é a noite de fitzgerald quando me deparo com o grande gatsby. o tempo passa, passa depressa, então percebo o hemingway – ele, o velho e o mar. então ligo a vitrola e ouço edith piaf, sinatra, beatles oh, yesterday, imagine, hey jude... armo a rede de intrigas e finalmente durmo o sono dos inocentes...
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Chronicleando, francisco vaz brasil
tário planeta esqueceu justo naquela noite, de trabalhar, quando o princepezinho de saint-exupèry ouviu da raposa que “tu és responsável por aquilo que cativas”. corri aos sertões euclidianos e, as vidas secas daquela terra em prosa de graciliano em suas memórias do cárcere. seguida vi o sal sobre os corpos dos cangaceiros de lampião, os mortos de canudos e dos 111 corpos de carandiru, sem contar as mortes a sangue frio da família clutter, em holcomb, pelas palavras de capote. os dias passam correndo e, então, aprendo que copiar de um é plágio, mas copiar de muitos é pesquisa. ora vamos, sim senhor: ctrlc+ctrlv e eis que às proximidades do louvre, wilde mostra retrato de dorian gray e na riviera escocesa aparece Joyce e seu retrato do artista quando jovem sendo mostrado aos dublinenses. Bate-me uma saudade enorme de o quinze de Raquel e vejo que ninguém escreve ao coronel Gabriel. A angústia aumenta. volto à minha infância na busca dos três mosqueteiros de dumas, nas aventuras de huckleberry finn, dou umas voltinhas com moby dick, do Twain e passo direto a uma visita a truman capote à breakfast at tiffany’s junto com audrey hepburn e finalmente deleito-me em memórias de um natal de capote, nos contos de grimm, espanto o corvo de poe, nos poemas walt whitman, vuelvo a los diecisiete e ouço violeta parra, tropeço na pedra de Drummond e caio nos versos de soneto da fidelidade, com vinícius. a noite vai chegando. Ah, como suave é a noite de fitzgerald quando me deparo com o grande gatsby. o tempo passa, passa depressa, então percebo o hemingway – ele, o velho e o mar. então ligo a vitrola e ouço edith piaf, sinatra, beatles oh, yesterday, imagine, hey jude... armo a rede de intrigas e finalmente durmo o sono dos inocentes...
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