Brasil, País do Crime e da Impunidade
Francisco Vaz Brasil
Vivemos o caos da insegurança. Não podemos mais andar nas ruas. Não podemos ficar em casa. Dirigir nossos veículos e parar em sinais de trânsito altas horas... nem pensar! Não temos segurança. O crime invade nossas casas, nossas vidas. Bandidos armados fazem-nos reféns com desvelada violência e, quando são apanhados pela polícia, exigem coletes à prova de balas, imprensa, familiares e o escambau, tudo por conta dos tais direitos humanos. E as vítimas? E quando há feridos e estupros?
Os bancos vivem seus piores dias, pois em todo o Brasil, há quadrilhas e quadrilhas, com os facínoras fortemente armados. Diuturnamente são noticiados assaltos a bancos, explosões de caixas eletrônicos e clientes roubados ao saírem com valores. Que País é este?
Os jornais precisam contratar mais repórteres para cobrir os milhares de casos Brasil afora. Jorra sangue. Morte é coisa mais banal. O crime é banal. A vida... perdeu seu valor.
E a polícia? Os policiais estão exaustos e eles próprios são, como nós, são vítimas da caótica situação que vivemos. Há muitos e muitos processos a serem julgados. Não há tempo hábil, nem para julgamentos, nem para a sindicâncias. Os bandidos menores, tutelados por uma lei inócua, cometem crimes hediondos e a maioria desses foras-da-lei, voltam às ruas e cometem mais e mais barbaridades contra as pessoas. E seus modus operandi estão cada vez mais modernizados... Rifles e armas de grosso calibre, explosivos, etc.
O Brasil já possui muitas cadeias e a superlotação é sentida. Vamos criar mais e mais presídios, mais varas penais, empregar mais juízes. Lembro que ainda há um outro problema que beneficia a criminalidade: há casos em que a polícia prende e a lei solta, por pura falta de espaço onde apriosionar a bandidagem.
Por outro lado, assistimos em nosso cotidiano, denúncias de corrupção contra políticos inescrupulosos. Em todo esse País não precisa analisar papéis e projetos: o superfaturamento de obras públicas é notório - está às claras. Ministros e ex-ministros encabeçam a sacanagem, a roubalheira - muitos estão ricos e riem e fazem escárnio ante à ignorância de quem votou neles. ¡Coño de Madre! E isto vai desde vereadores e prefeitos de municípios paupérrimos a celebridades das metrópoles. E eles têm dinheiro para defender-se em seus domicílios. Sabem que as denúncias acabarão arquivadas. É fácil conseguir um Habeas Corpus e logo estarão livres para as próximas falcatruas. A mesma cadeia que cabe ao Zé que fuma maconha é a mesma que deveria encarcerar os patifes do colarinho encardido de dinheiro.
Agora assistimos aos espancamentos e assassinatos de homossexuais. E os intolerantes assassinos - a maioria fedepês de classe média - ficam à solta, livres sob as asas da impunidade, para o cometimento de outros crimes bárbaros como estes. É uma vergonha. Lembro de haver lido que Winston Churchill, quando em visita a nós, há um bom tempo atrás, disse que "O Brasil não é um país sério". À época, ficamos estupefatos. Mas os anos nos ensinaram que Churchill era um grande obervador. Ele tinha muita, muita razão. Somos os lobos de nós mesmos e os bobos, também.
Medidas legais urgentes devem ser tomadas para que possamos, pelo menos diminuir a onda de crimes. A sociedade deve reagir a esse estado de calamidade.
Medidas legais urgentes devem ser tomadas para que possamos, pelo menos diminuir a onda de crimes. A sociedade deve reagir a esse estado de calamidade.
É preciso reduzir a maioridade penal. Os moleques roubam, matam e estupram seguros que logo estarão nas ruas, fumando o seu maconhão, cheirando seu pó, empunhando suas armas. É preciso também, dar castigos merecidos aos infratores e assassinos do trânsito. É preciso criar punições bem severas, até copiando as que são aplicadas na China e Japão, em conformidade com os crimes que cometem, assim: castrar os patifes que estupram nossas mulheres; tomar todos os bens dos corruptos e colocá-los em trabalhos forçados. Aos motoristas assassinos geralmente impunes, que eles trabalhem para sustentar as famílias daqueles que eles mataram. Aos sequestradores, assaltantes e assassinos de encomenda e os que matam, de um modo geral, dependendo do caso, que se lhes cortem as mãos ou os braços, sem pena, nem dó, ou a Pena de Morte. Há que se implantar a Pena de Morte no Brasil. Prisão perpétua ou de no máximo trinta aninhos, são riscos, não adianta.
Educação, para quê? - eles já são treinados e muito bem treinados! Bandidos são treinados para roubar, sequestrar, matar, estuprar, explodir o mundo. O bandido é escolado, com mestrado e pós-doutorado. Nós, suas vítimas, somos os fidodidos da história...
Eu quero poder voltar a passear na praça, ir ao trabalho e voltar são e salvo. Eu quero ficar tranquilo, saber que nossos filhos foram à escola e retornarão em paz. Quero ter o prazer de ir a um banco, a uma loja e poder transitar nas ruas sem ser molestado pela sensação de insegurança que assola o Brasil.
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