preferências
francisco vaz brasil
francisco vaz brasil
gosto
do silêncio da mata,
do silêncio da mata,
de secas folhas caindo;
da solidão do rio que à vida,
da solidão do rio que à vida,
solenemente, tudo ao redor multiplica;
do cemitério, pois muito saber encerra;
da praça arbórea, e o ar que me perpetua;
gosto mais de janeiro, que a mim alegria traz.
da manga amarela que meu coração maturou;
prefiro a índia morena, da boca carnuda, desnuda,
de peito alti-pontudo, de púbis que não tem bronze,
de seu hálito de hortelã amanhecido
detesto a intolerância
que o mundo de hoje ensina
detesto a ignorância
de quem o nariz me empina.
do cemitério, pois muito saber encerra;
da praça arbórea, e o ar que me perpetua;
gosto mais de janeiro, que a mim alegria traz.
da manga amarela que meu coração maturou;
prefiro a índia morena, da boca carnuda, desnuda,
de peito alti-pontudo, de púbis que não tem bronze,
de seu hálito de hortelã amanhecido
detesto a intolerância
que o mundo de hoje ensina
detesto a ignorância
de quem o nariz me empina.
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